quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A POLÍTICA TOLA DOS MELINDRADOS

De costas para o Governo do Pará
Depois de perder nas urnas esse Plebiscito da Divisão do PARÁ, verifica-se que os Separatistas têm se demonstrado meio que “à deriva” nas suas atitudes Políticas, tornando-se evidente que havia uma inconsciência de que nem só ganhar o Plebiscito já lhes garantiria a emancipação geopolítica, uma vez que, depois de tanto alarde sobre a FPE - Fundo de Participação dos Estados, dificilmente os Congressistas de outros estados do país concordariam em perder receita dos seus estados, para aprovar essa proposta inconsistente da Divisão do PARÁ da forma como foi proposta.
Muitos deles, desrespeitando a decisão final das urnas, continuam obcecados por um lema Separatista que acredito nunca vingará no Pará. A ponto de continuarem agindo na internet e Grupos das Redes Sociais como se nada tivesse sido decidido nas urnas nessa votação histórica que rejeitou a divisão.
Desrespeitam, inclusive, o princípio do estado democrático em que vivemos no Brasil que é respeitar a vontade da maioria que apontou em resultado final, que 3/4 da população Paraense prefere manter o PARÁ com a sua integridade territorial.
Com ações Políticas tolas, típicas dos melindrados, passou-se ultimamente a ler a cada dia nos blogs e periódicos do Oeste Paraense, especialmente em Santarém, notícias que beiram a ingenuidade Política.
ALGUMAS DESSAS NOTÍCIAS:
Osmando Figueiredo rompe com Simão Jatene e fica do lado do povo do Tapajós”.
Moção de repúdio ao governador Simão Jatene”. Assinada pela maioria dos Vereadores de Santarém.
Moção de repúdio ao Vice-governador Helenilson Pontes”. Assinada, idem.
Governador vai ‘comprar’ Prefeitos do Tapajós e Carajás”.
Oras, vê-se logo que a articulação política em Santarém está completamente perdida. Embora esteja ficando claro que neste momento estão "brigando" pra ver quem poderia ser o novo líder Político da região do Tapajós, onde chegaram até lançar recentemente em Santarém um Grupo não Político, que também não vogará para ações de política em beneficio regional, mas sim para dar continuidade ao bendito (ou maldito) sonho Separatista Tapajoara. Nada se promete em prol do POVO, mesmo porque há FALTA de CREDIBILIDADE e CONFIABILIDADE para os que estão querendo se destacar entre os Santarenses para a próxima eleição municipal.
O que se tem visto, é que quase todos os digníssimos Políticos Santarenses vivem repudiando e “chutando” o Governador e o Vice-governador, sendo este filho do Oeste Paraense. Então, pergunto:
- Que tipo de política melindrada é essa, onde só porque perderam o Plebiscito, se corta relações com o Governo Estadual e seus pares Políticos regionais?
- Quem e como pretendem que o Governo do Estado volte seus olhos para resolver o problema da população do Oeste do Pará, se todas as suas representações políticas estão "virando as costas" e a cortar relações de seus canais com o Governo Estadual?
VAMOS SER REALISTAS?
O PLEBISCITO ACABOU! E SÓ PODEM APRESENTAR OUTRA PROPOSTA PRA OUTRO PLEBISCITO “TALVEZ” EM 2015.
EM SUMA: os Digníssimos Políticos da Região do Tapajós estão se ISOLANDO do Governo Estadual. ESQUECEM QUE O POVO NÃO OS COLOCOU LÁ PARA SE ISOLAREM DO GOVERNO, mas para os representar e buscar recursos para a região Oeste do Pará.
Que tal tratarem de se voltar novamente para a População?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A VITÓRIA COM GOSTO DE CABO DE GUARDA-CHUVA.

A Divisão do Pará Rejeitada
A vitória do Não e Não 55 contra à Divisão do Pará no Plebiscito do último dia 11/12/2011, embora  tenha sido celebrada  com muita alegria pela maioria da população Paraense, infelizmente, também demonstrou mais claramente o quadro insatisfatório que aponta um descontentamento da população do interior mais distante com relação a tratativa secundária demonstrada pelo Governo do Pará às suas cidades e comunidades interioranas.

Quando me refiro no título à expressão “gosto de cabo de guarda chuva” quero demonstrar que embora vitoriosos, ainda estamos tentando "engolir" argumentos Separatistas, quando eles já deveriam ter silenciado.
 
A FALHA DA CAMPANHA DO NÃO!
Durante a campanha plebiscitária, depois de tanto alertar as duas frentes contrárias à divisão de que era preciso também levar as Palestras e os Debates para o Oeste e Sudeste do estado, com o objetivo de esclarecer a população e tentar sufocar de vez esse  sentimento Separatista, comprovou-se que isso na prática não foi feito ao menos em menor esforço, pois o resultado foi ínfimo naquelas regiões. As duas Frentes do NÃOeNÃO 55 dedicaram-se apenas e unicamente a concentrar seus esforços de campanha nas regiões próximas da Capital, justamente pela certeza do maior peso quantitativo de eleitores. Embora tenham obtido êxito bem satisfatório em não dar muita abertura às investidas dos Pessoal do SIM no que seria o ex-futuro PARÁzinho.
Todavia, de certa maneira, isso deixou espaço para que mesmo agora, depois de 10 dias após a derrota das duas Frentes do SIM à Divisão, tenhamos de continuar a enfrentar debates acalorados e até ofensivos de vários dos Separatistas na internet que continuam atuantes.
Retrógrados e obstinados, vários deles teimam ainda em debater nas redes sociais na internet, fazem declarações errôneas ao Povo, e até já tentaram buscar desqualificar o Plebiscito Juridicamente.

Portanto, agem eles de maneira a não respeitar o conceito de DEMOCRACIA do país em que vivemos, não querendo acatar a decisão da maioria da População Paraense que em peso estadual, somaram-se em 3/4  de eleitores que não querem a Divisão do Estado do Pará. E ainda considerando que mesmo que Belém (tida como a vilã deles) não tivesse votado, ainda assim o SIM à divisão seria rejeitada pelos eleitores de diversos municipios do interior.  
No quadro acima, ilustrado em cores/percentil de votos obtidos nos municípios votantes, constata-se a realidade do peso dos votos dos contrários à divisão do PARÁ. Demonstrando ainda que há um peso distinto regionalizado em que se poderia considerar como sendo o 4° estado, à ironia do que foi dito em entrevista ao Portal da UOL pela Exma Prefeita de Altamira, a qual referenciou que se houvesse a divisão que deveria ter denominação de ESTADO DO XINGU, e não do Tapajós, abrindo até uma certa concorrência política conceitual entre Santarém e Altamira. Ironicamente confirmada, a Região do Xingu demonstrou que não faz parte dessa trama separatista, nem do Tapajós, e menos ainda de Carajás.
Fonte Mapa: Folhasp/Datafolha

sábado, 10 de dezembro de 2011

DATAFolha aponta +60% de VITÓRIA do NÃO 55

A Pesquisa DATAFolha continua apontando mais de
60% de VITÓRIA do NÃO 55 para o Plebiscito no Pará.