segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TAPAJÓS: DE “FIEL DA BALANÇA” A VIZINHO POBRE.


Fotos de uma Siderúrgica
Você já ouviu falar da Aços Laminados do Pará (Alpa) ?

__ O Mapa dos Separatistas. __  CARAJÁS, o estado da VALE? __
__ Os interesses dos Políticos de outros estados. __


Alguns podem chegar nesse texto e pensar: “mas eu já li e já sei disso”.
Mas eu apelo: LEIA ATÉ O FIM, POR FAVOR!
O termo “fiel da balança” geralmente é usado no Futebol, mas muita gente não sabe bem o que significa exatamente esse termo. Explico: quando ainda não existiam os supermercados modernos e as modernas balanças eletrônicas, os alimentos eram comprados em mercearias, vendas e armazéns, onde tudo era pesado em balanças mecânicas – e ainda existe pelo interior do Pará. A balança mecânica funciona com 2 pratos alinhados linearmente, colocando-se um peso-padrão dentro de um prato da balança de um lado, e no outro prato a mercadoria a ser comprada. Entre ambos os pratos, um ponteiro metálico em haste indicava verticalmente o ponto de equilíbrio no meio, pendendo e balançando de um lado para o outro conforme o peso nos pratos. Quando a balança entrava em equilíbrio perfeito, era o sinal de que o peso dentro dos dois pratos eram iguais e calculava-se o preço.
Esse ponteiro é que era chamado de "o fiel da balança". Pois ficava pendendo em dúvida, de um lado para o outro, até acusar com fidelidade o peso exato entre as duas massas, o peso e mercadoria.
Desde meados de Março, pesquiso, tento entender e me esclarecer do porquê de essa proposta de Dividir o Estado do PARÁ ter partido de Deputados Federais “estrangeiros” ao PARÁ (políticos de outros estados). Assim como eu, a população Paraense se sentiu chocada quando se conscientizaram que o Plebiscito vai mesmo acontecer. Tanto foi assim, que a campanha do SIM Tapajós e Carajás já estava há muito tempo nas redes sociais e na internet, inclusive com gente uniformizada do SIM já saindo organizada pelas ruas de algumas cidades do interior, distribuindo material publicitário. Belém acordou pra realidade tardiamente e o lançamento da Campanha do NÃO só saiu quase 4 meses depois, exceto as movimentações dos Grupos ativos na Internet no Orkut e Facebook.
Quando lemos uma notícia num jornal em um dia, ficamos admirados pensando “Nossa! Isso está mesmo acontecendo!?”. Semanas ou meses depois, lemos outra notícia que nem imaginamos ou nos conscientizamos naquela hora de que esta segunda notícia teria muita coisa a ver com a primeira. E foi coletando notícias e vídeos, estudando, agrupando e cruzando dados, que cheguei a conclusão do porque a região do TAPAJÓS foi colocada como o fiel da balança nessa proposta de divisão do estado.
SENTA QUE LÁ VEM A HISTÓRIA!
Sabiam os Politiqueiros Carajaenses “espertos” que sozinhos em sua intenção de emancipação, seus planos iriam malograr. Mas mesmo que pra isso, retalhassem o PARÁ inteiro, sabedores dos problemas comuns e de antiga história separatista da região oeste, colocaram a Região do Tapajós como o fiel da balança visando conseguir mais votos para tentar emancipar a região do Carajás.
Angariaram ainda apoio externo em uma certa “manobra” com outros Politicos de outros estados, sendo eles: um Senador do Mato Grosso, um do Amazonas e outro de Rondônia (sendo que este foi o relator do projeto). Políticos estes, dos quais não se sabe ainda exatamente o que, ou qual, a razão e interesses destes de outros estados se engajarem num empreendimento Separatista num estado em que a eles nada compete. Interessante notar, que o Dep G Queiroz tem bom jogo de cintura e se empenhou tanto nisso, que para aprovar o Plebiscito, esperou o esvaziamento do Congresso, quando a maioria dos Politicos retorna aos seus estados na sexta-feira, e o aprovou com um uma minoria de Políticos presentes.
Analisando emocionalmente, essa “trama” Separatista é tão vil e repugnante, que em certo ponto do movimento deles, a Assembléia Legislativa de GOIÁS entrou com uma Representação no Supremo Tribunal de Justiça QUERENDO EVITAR QUE OS PARAENSES DE OUTRAS REGIÕES VOTASSEM NESSE PLEBISCITO. (Leia de novo: eu escrevi “Assembléia Legislativa de GOIÁS”).
Pior ainda que se perguntar: PORQUE A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE GOIÁS SE METEU NISSO? é também a questão desse Projeto de esquartejamento do Pará ter sido proposto por um Senador de Mato Grosso e um Senador de Rondônia. Além de contratarem um economista de Goiânia para fazer o tal estudo de viabilidade da Separação, como agora um publicitário baiano para a sua campanha publicitária, como se no estado do Pará na existisse economistas e publicitários competentes. Certamente, pra fazer vingar o Plebiscito! E CONSEGUIRAM!
MAS QUEM FEZ ESSE MAPA DA DIVISÃO?
O mapa retalhando o Estado do Pará, conforme dito por ele próprio, foi feito pelo Separatista e Deputado Federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) - posando de DONO DO PARÁ - conjuntamente com o Prefeito de Tucuruí, e mais dois prefeitos da região separatista.
O primeiro mapa riscado por eles - sem qualquer critério técnico - deixaria o PARÁzinho com apenas 14% do território, pois sua extenção territorial englobava até o município de Paragominas, que faria parte desse pretenso estado de Carajás. Todavia, vale ressaltar aqui que o Prefeito de Paragominas se recusou a entrar no processo, pois não concordou com a divisão do Estado do PARÁ.
Nessa mesa, deixando o PARÁzinho (incluso Marajó) sem quaisquer recursos de sobrevivência ao longo prazo, vivendo apenas de Serviços e Industria local, considerando ainda que haverá fuga de parte da população para outras regiões mais prósperas se acontecer a divisão, eis que eles partilharam o mapa do estado agregando para Carajás todas as áreas com todas as riquezas minerais, agropecuária e hidroelétrica.
Ora, Parauapebas é uma cidade que foi projetada, tem bons recursos em Saúde, Transporte, Saneamento, etc, não tem tantos problemas assim como alegam. Aliás, Parauapebas é a única cidade do interior do Pará a ter um Shopping como os das grandes capitais. Eles poderiam até ter ficado por aí, mas incluíram Tucuruí e Marabá inclusive, já que Paragominas estava fora de questão, diminuindo parte do “novo” mapa Separatista. Mas eis que n traçado “abocanharam” tudo primeiramente pra si.
Dois mapas de traçados diferentes circulam pelos meios informativos, e deixa dúvida em saber qual seria mesmo o Mapa oficial da Divisão do Estado. Note que neste mapa da esquerda, copiado do Site do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará - IDESP, o PARÁzinho não tem o apêndice inferior que existe no mapa à direita. 
Para poder agregar e ganhar mais votos para si na empreitada Separatista, os Carajaenses precisavam por um fiel na balança: o pessoal da Região do Tapajós, que também teve história de reivindicação de separação 150 anos atrás, que de pronto aderiram ao Separatismo. Porém, esta região tem a maior área de Proteção Florestal e Ambiental do Estado (as UCs), tanto estadual como federal. Então, eles tinham que dar algo pra Tapajós. E numa esperteza miúda destinou-se ao mapa do Tapajós a Hidrelétrica de Belo Monte na região norte do estado, conhecida como Volta Grande do Xingu – obra esta que está já há 40 anos no papel e não evolui por constantes paralisações. Porém, tem os Separatistas a certeza que a obra vai ser realizada pelo Governo Federal. Com esse traçado, minimizaram o PARÁ a 17% impondo tremenda discrepância na densidade demográfica e populacional ao PARÁzinho.
EM TEMPO: ainda ontem 20/11/2011, frente a uma carreata malfadada dos Separatistas em Belém, onde só se viam carros alugados com motoristas contratados e poucas pessoas exibindo um sorriso sem graça, enquanto o povo Paraense gritava este estado aqui tem dono: O POVO”, a FOLHA de SP noticiava em seu portal uma nova paralisação das obras de Belo Monte, pedida pelo Prefeito de Altamira - veja em: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1008607-altamira-decide-pedir-suspensao-de-belo-monte-veja-video.shtml.
Que motivos os levam a Separar? O bem do POVO Carente, como alegam nas publicidades do Horário Político? DUVIDO! O Desejo de G Queiroz ser Governador? Também DUVIDO! Ele pode candidatar-se peloPará mesmo. Então,
Que informações privilegiadas esses Políticos tem?
Porque o interesse de Políticos de outros estados no PARÁ?
Em 13/11/2011, diz a manchete de economia do portal O GLOBO.com:
“Se aprovado em plebiscito, Carajás será o estado da VALE”.
ESTRANHO ISSO, heim? A VALE VAI SER “DONA” DO ESTADO DO CARAJÁS?
No corpo da matéria de O Globo há um depoimento que diz: “A influência da Vale sobre o novo estado será enorme. Só o lucro da companhia em 2010, foi de R$ 30 bilhões, corresponde a mais de dez vezes o valor das receitas previstas para Carajás, que são de R$ 2,9 bilhões — diz o economista Josemir Gonçalves Nascimento, secretário-executivo da Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás (Anamat), favorável à separação do Pará.”
Todavia o que me surpreendeu mais na matéria de O GLOBO é que enquanto todos no Pará vivem de “rumores” sobre a Siderúrgica - mostrando que o povo do Pará não sabe bem - a notícia oficializa que de que
“a VALE está construindo uma Siderúrgica no município (Marabá). A Aços Laminados do Pará (Alpa) terá investimentos de US$ 3,2 bilhões e deve começar a funcionar em 2014, produzindo 2,5 milhões de toneladas de placas de aço”.
O seja: enquanto se pensava que uma Siderúrgica estava para vir para o PARÁ, confirma-se agora que a siderúrgica da VALE já está em construção.
Logo, há de se deduzir, o porquê de o Governo Federal ter pressa da Hidrelétrica de Belo Monte funcionando. O país precisa dessa energia URGENTE. O PARÁ precisa dessa energia. Vai aumentar em muito o consumo de energia local, pois os altos fornos de uma Siderúrgica têm de funcionar 24 por dia, porque não podem ser desligados. Além disso, atrás da Siderúrgica, com certeza virá um sem número empresas da Indústrias de transformação  (metalúrgicas e talvez uma montadora de veículos).
Com tudo isso funcionando, uma vez que Minérios e Siderúrgica estarão juntos no mesmo local, o país passa a Exportar também produto acabado, e não só o MINÉRIO. Além disso, com outras indústrias se instalando no Pará, o ICMS terá um "boom" aumentando em muito s recursos do estado do PARÁ. Assim pode-se afirmar com certeza que
o Estado do PARÁ será o único estado do Norte e Nordeste que pode vir a competir economicamente com São Paulo e Rio de Janeiro em curto período de tempo”.
Provavelmente daí, foi que nasceu o interesse de Políticos Goianos, Matogrossenses e de outros de fora participando nessa trama política da Separação. Todos eles devem ter informações privilegiadas e muitos querem se instalar no Pará.
O fiel da balança é o que age como mediador, orientando, dizendo o que deve ser feito e como deve ser feito, ou é aquele que ajuda a decidir o destino do outro e o seu próprio destino, como no futebol.
Embora Tapajós tenha tido pouca ação até agora nisso, pelo que tenho observado nos comentários da população Tapajoara na internet, a eles tem cabido a ponderação. Eles têm ouvido e lido os dois lados, em uma clara evidência de que sabem que algo estava errado nisso tudo. Principalmente agora que já comprovou-se que os BILHÕES prometidos pros novos Governos pelos Políticos calcados na FPE, NÃO EXISTEM.
A ação de agir como um elemento de mediação nesse Plebiscito é muito importante para Tapajós em decidir seu próprio destino em tornar-se o VIZINHO POBRE de Carajás, pois vão continuar na mesma situação (ou pior) por ser evidente a INSUSTENTABILIDADE FINANCEIRA do futuro Estado do Tapajós, ou de fazer como fizeram os irmãos Marajoaras: VOTAR NÃOeNÃO 55 a essa divisão imprópria nesse momento, e participar do sucesso de um PARÁ GRANDE.

domingo, 20 de novembro de 2011

Era "Conversa FIADA" do Paulo Amorim

Paulo H Amorim ESTÁ ERRADO!
Era mesmo "Conversa FIADA" do Paulo Amorim
(desculpem!... ri ri ri ri )

JUIZ ELEITORAL do TRE-PARÁ indeferiu um Pedido de liminar da Frente Pró-TAPAJÓS para Suspensão de Propaganda do NÃOeNÃO 55 que contesta o Jornalista Paulo Henrique AMORIM em sua entevista na TV sobre os Bilhões do FPE para os novos estados, caso estes fossem criados.

"Pela LEI atual da FPE, não tem de onde tirar esses BILHÕES para os novos estados!"


Parabéns ao Economista Paraense Eduardo Costa, que muito tempo antes do Amorim vir falar "abobrinhas" na TV, já tinha publicado sobre isso no Blog dele.


----- "Como vocês podem ver, tem como NÃoooO DAR CERTO! " -----
______________________________________________________
Nem precisa fazer muito contra os Separatistas,
eles se ferram sozinhos.

VOTE NÃOeNÃO 55

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

PARAENSES REJEITAM A DIVISÃO DO ESTADO.

MAIORIA DOS PARAENSES REJEITA A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ.


Divulgada a pesquisa DATAFOLHA encomendada pela TV Tapajós. A amostragem aponta que 58% é contra a criação do Estado de Carajás e, coincidentemente, também 58% são contra a criação do Estado do Tapajós, e ambas apontam igualmente 33% a favor.

A diferença comparativa de tamanho dos círculos comparativos dos gráficos dentro dos mapas  do quadro abaixo, é proporcional à quantidade de eleitores de cada região. Muito embora se observe que existem diferenças muito significativas nos apontamentos a favor pelo interior, também é interessante notar que a população da região do Tapajós não dá o mesmo peso em votação a favor para a criação do estado de Carajás quanto os eleitores de Carajás dariam à criação do Tapajós. Isso deixa transparecer uma indicação clara de que Carajás é que tem o maior interesse na divisão do estado do Pará.


Convém lembrar, que em outra pesquisa feita pelo VOX POPULI para o Jornal O LIBERAL, publicada em 22/11/2011, embora de formulação diferente, a amostragem apontava entre a população consultada na época que apenas 33% achavam negativo a divisão, enquanto 31% achavam positivo e outros 29% não sabiam responder. - Veja gráfico menor ao rodapé.

Todavia, vai se confirmando que a maioria da população do PARÁ é contra a Divisão do Estado. Agora resta esperar o comportamento da população depois de alguns dias de veiculação das Campanhas Publicitárias na TV das Frentes Pró e Contra a Divisão do Estado, defendendo suas propostas.
Pesquisa Vox Popoli - O Liberal, 22Ago2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

TAPAJÓS: A caixa de PANDORA

Na mitologia grega, a caixa de PANDORA era uma caixa que guardava todos os males. Epimeteu, um Deus grego, avisou a Pandora, sua mulher, para que ela não a abrisse. Mas Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu a caixa e os males escaparam. E por mais rápido que ela tentasse fechá-la, somente conservou dentro um único bem: a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.
Em geral, quando alguém diz “essa é uma caixa de Pandora!”, pode estar se referindo a alguma coisa de duas maneiras: a primeira é a curiosidade que intriga a todos em saber o que tem ou o que se esconde ali - ou o que acontece; a segunda opção, é  fato intrigante que deixa o ser humano na espectativa de que, em se descobrindo o algo oculto, ou obscuro, que aquilo seja a esperança da solução de algum problema.

Cito isso, porque ao vasculhar sobre quais seriam os verdadeiros interesses dos Deputados “Estangeiros”? do Amazonas, Roraima e até do Tocantins, além dos Carajenses Traíras, que apresentaram esse projeto de Divisão do Estado do PARÁ, descobriu-se notícias que quase TODOS ESSES POLITIQUEIROS SOFREM (ou sofreram) PROCESSOS DE ILEGALIDADES no exercício de cargos Públicos. Portanto, presume-se: esse pessoal mal caráter tem algo mais de interesse encoberto.
Somado a isso, eis que vem a baila a recusa da Cargill em colaborar com a causa Separatista, mas também se vê informações de que as empresas Maggi, Bunge e ADM estão decididas a arrendar lotes de terra das Docas em  Santarém para construir um porto maior do que o atual da Cargill, para exportação de soja e milho. Somado a isso, há ainda uma Lei sobre o Código Florestal rolando em meio a tumultos no Congresso.
Sobretudo, uma vez que Tapajós sempre alega abandono e desinteresse do Governo, analisando-se os Gráficos Estatísticos de dados do IPEA (Retrato da Divisão – http://www.idesp.pa.gov.br/paginas/divisaoEstado.php), depara-se com dados que confirmam que não são lá tão verdadeiras a afirmação de abandono e desinteresse do Poder em Belém. Confrontando-se dados gráficos estatísticos analisados conjuntamente, Investimentos/Populacional, por exemplo, observa-se que há (e que houveram) muitos investimentos do Governo Estadual na região do Tapajós sim.
Todavia, nota-se que as pessoas confundem o que seria a competência de cada instância governamental ou cargo Político. A exemplo, sobre Santarém ter sido considerada a cidade de PIOR ÍNDICE do LIXO, cobram-se até de Deputadospor abandono, quando LIXO é competência da PREFEITURA e seu VEREADORES. Até mesmo um ponte quebrada em uma estrada que atravesse o munícipio, deve-se cobrar dos Veradores locais que se cobre do Estado pela solução do problema.
Ainda se tenta entender e abrir a “Caixa de Pandora” chamada TAPAJÓS. Pois, embora a cobrança de abandono, distância da Capital e a falta de investimentos locais, nota-se claramente pela negação da Doação da CARGILL que a Separação não interessa às empresas que estão pra investir na Região. Se o SIM ganhar esse Plebiscito, todos os projetos empresariais para a Região SERÃO ENGAVETADOS ou dirigidos para outros Estados, consequentemente, a perda de possíveis novos postos de trabalho pra população e a perda da oportunidade do aumento do PIB regional.
Portanto, é hora dos Tapajoaras meditarem seriamente:  Não se deixem afligir por todos os MALES, este é o momento da ESPERANÇA! E neste momento, não é bom DIVIDIR O PARÁ! VOTE NÃOeNÃO 55

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Grupo CARAJÁS PERDE 2mil MEMBROS no Facebook


Grupo CARAJÁS PERDE 2mil MEMBROS no Facebook

O Grupo Carajás contava com quase 13mil membros quando de lá fui expulso em 23/10/2011, quando comecei a divulgar o BLOG "PARAENSE, CUIDA DA TUA TERRA!", criado em função das postagens que o pessoal do SIM excluía, e quase ao mesmo tempo em que o TOM FERREIRA começou também a ativar o movimento de Unificação das Redes Sociais para o Grupo DIGA NÃO à DIVISÃO no FACEBook.

De lá pra cá, foi feito um trabalho de divulgação no Orkut que redundou em grande aumento de membros aqui do Grupo Unificado que contava com um pouco mais de 8mil pessoas.

Hoje, quando passamos de 8 mil para mais de 18mil membros, constatamos também que o Grupo Carajás já perdeu cerca de 2mil membros. Isso demonstra que muitas pessoas a favor do Sim estão se conscientizando que realmente essa Divisão não é boa para o Estado do PARÁ, além de verem com que tipo de pessoas (os Politiqueiros e os manipuladores) está o povo lidando por lá.

Também foi muito bom ler hoje uma postagem que uma Cearense, hoje radicada no Pará e admiradora de nossa Culinária e dos nossos Costumes, tem admiração por esta terra e teve a consciência de ver que "o que estão fazendo com os Paraenses, é uma tremenda sacanagem", e por isso ela Vota NÃOENÃO 55. Demonstração que nem todos os forasteiros que aqui se instalaram no PARÁ são TRAÍRAS.

Estou aqui agradecendo aos que responderam a Convocação, e ao mesmo tempo agradecendo pela receptibilidade e a confiança que me demonstraram a Marluth Fialho, o Ricardo Fialho, o Dep Celso Sabino de Oliveira, o Tomazewski Silvestre Ferreira Silva, e o Andrei Ribare Santos que agora também escreve no Blog.

Lembrando que essa batalha só termina em 11/12/2011 com a Vitória do NÃOeNÃO 55. E essa vitória terá um gosto muito melhor quando as urnas dessas regiões separatistas se abrirem e o resultado por lá também for mais de 51% de VITORIA DO NÃOeNÃO 55!

A LUTA CONTINUA! RUMO À VITORIA!


Um país chamado PARÁ (Parte 3 - Final)


Um país chamado Pará (Parte 3 - Final)
POR QUE NÃO DEVEMOS ACEITAR A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ?
O Pará hoje é o estado com o maior potencial de desenvolvimento de todos os outros de federação, não somente por causa de suas belezas naturais, de seus recursos minerais, ambientais e hídricos. Mas também por sua pujante cultura no que se refere aos seus mais diferentes costumes; danças e culinária (comida) que encantam os estrangeiros, podendo torna-se em médio prazo um dos maiores pólos turísticos do Brasil.
Isso tudo nos mostra que este não é o momento de divisão e sim de união, um grande pacto deve ser feito em prol do estado. Já que ao mesmo tempo, que temos um estado tão rico, possui uma população extremamente pobre, comparado aos seis estados mais pobres do Brasil, resultado de políticas desiguais de Brasília, que sempre nos viram apenas como um grande quintal, somente levando nossas riquezas, não deixando o justo em relação aos impostos que beneficiariam milhares de paraenses. Por isso, é injusto que neste momento, políticos das regiões separatistas pensem em dividir este estado, uma vez que se um estado deste tamanho já não é respeitado pelo resto do Brasil, imagine virando três pobres e insignificantes, será engolido com certeza pelos outros estados que sempre deram as cartas no Brasil, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Para o estado do Pará estão previstos grandes projetos que se realmente forem implantados ajudarão a desenvolver por igual todas as regiões do estado, com a inauguração da SIDERÚRGICA DE MARABÁ, onde beneficiará o ferro extraído da serra do Carajás, atraindo muitas indústrias do setor de metalúrgia, até possivelmente a de Automóveis e de Auto-peças, que empregarão milhares de pessoas. A HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE, que será uma das maiores do mundo, também arrastará outras centenas de indústrias para a região, resultando em 20 anos, que o sudeste do Pará se torne uma das regiões mais industrializadas do Brasil. Na região do baixo Tocantins, onde Abaetetuba se encontra, é previsto um grande projeto de produção de biodiesel, através da extração da mandioca e do óleo de miriti.
Enfim, por esses exemplos, podemos dizer que se essa divisão realmente for concretizada, o Pará perderá a possibilidade de ser um dos estados da federação com os melhores índices de desenvolvimento econômico e social. Podendo definitivamente se igualar, por exemplo, com o estado de São Paulo, o estado mais poderoso do Brasil. Claro que para isso, nossos representantes políticos em Brasília devem estar unidos em prol do Estado grande como é hoje, brigando para que sejamos compensados de forma justa pelos recursos que nos são tirados, revendo e exigindo o fim de leis que impedem à cobrança de impostos equivalentes as riquezas exploradas. 
Para finalizar, por tudo acima colocado, todos os verdadeiros paraenses devem ser contra essa divisão que ao contrário que dizem os que são favoráveis, trará ao invés das riquezas propaladas, miséria e insignificância política, pois, mais três estados pobres, se juntarão a outros do norte que não possuem nenhuma representatividade em Brasília, e assim, reforçando o time dos estados que conseguem bater de frente com os estados economicamente mais poderosos do país, concentrados no sul e sudeste do Brasil, exigindo um olhar diferenciado para nossa região. Vamos todos dizer NÃO À DIVISÃO, pedindo que todos que no dia 11 de dezembro de 2011,

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Um país chamado PARÁ (Parte 2)


Um país chamado Pará (Parte 2)
QUEM QUER A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ ?
O Estado do Pará, sempre foi berço de imigração de pessoas de outros estados, se destacando o grande número de nordestinos que para cá vieram na primeira metade do século 20, atraídos pelas riquezas extraídas da floresta através do látex das seringueiras no que ficou conhecido como segundo ciclo da borracha, fato que causou enormes transformações culturais e sociais na região.
Na década de 60/70, o governo federal com o objetivo de povoar Amazônia incentivou a vinda de milhares de pessoas de outras regiões do Brasil, principalmente do sul/sudeste, com a garantia de incentivos e lotes de terras na parte do território ainda quase intocada do Pará. O grande “boom” da imigração se dá na década de 80, quando é descoberto ouro em Serra Pelada, trazendo milhares e milhares de pessoas de todo o Brasil. Mas com o declínio do ouro, a grande maioria não volta para seus estados de origem, ficando por aqui mesmo.
Há uma grande diferença entre a imigração do período da borracha e dos que para cá vierem em busca de terras e ouro, os nordestinos rapidamente se integraram e absolveram nossos hábitos e costumes, muitos ficaram e constituíram famílias na grande Belém, enquanto outros povoaram o nordeste do Pará, onde se destacam as cidades de Castanhal, Marapanim, Bragança, Curuçá. Embora hoje, não se diferenciem em nada de um típico paraense papa-chibé de Belém ou de Abaetetuba.
A leva dos imigrantes do sul e sudeste, concentrados no sudeste do Pará, diferentemente dos nordestinos, não absolveram nada de nossos hábitos e costumes, não falam nossas típicas expressões como “égua”, não torcem por nossos clubes como Remo ou Paysandu, não comem farinha de mandioca, maniçoba, açaí ou tacacá. Ao contrário, muitas vezes desvalorizam nossa culinária. A maioria dos moradores do sudeste do Pará nunca veio nem a Belém, fatos que fazem serem acusados de serem preconceitos e não gostarem de nortistas ou dos “verdadeiros” paraenses que vivem na parte de cima do mapa.

Verdade ou não, são esses imigrantes que hoje, pretendem construir um estado alheio ao Pará, querem se emancipar de tudo que seja do estado que lhes deu abrigo. Uma grande injustiça! Pois, a grande maioria que aqui chegou, veio em busca de terra e de uma nova vida, porque em seus estados de origem nada tinham, e aqui poderiam recomeçar e até mesmo enriquecer. O que realmente aconteceu.
Mas quarenta anos depois, não se contentam somente com o poder econômico adquirido, querem também poder político. Isso pode ser visto, com os principais lideres da divisão do Pará, como o deputado federal Giovanni Queiroz, mineiro de nascença que sonha em ser o primeiro governador do Estado do Carajás, ou Asdrúbal Bentes também deputado federal que sonha em ser senador.
 Um detalhe que merece ser citado como exemplo de como isso ocorre, o município de Rio Maria, tem em sua origem um grande latifúndio improdutivo, em que seu dono resolveu lotear trazendo pessoas de outros estados para mais tarde transformá-la em município, o que realmente ocorreu, tendo este fazendeiro, tornado-se prefeito e é ele hoje um dos maiores defensores da divisão do Estado do Pará (Fonte: Wikipédia >> Rio Maria).
José Cláudio Ribeiro Silva e Maria do Espírito Santo
 

Irmã Dorothy Stang
 A VIOLÊNCIA NO SUL DO PARÁ
A região do sudeste do Pará (Marabá e cidades próximas), é foco de constantes crimes ambientais e agrários, os famosos crimes de pistolagem, onde fazendeiros matam camponeses para ficarem com suas terras, inclusive os defensores da floresta como Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy,  a missionária americana assassinada em Altamira - Foto acima com camiseta mensagem:
"A MORTE DA FLORESTA É O FIM DA NOSSA VIDA!"
Mais recentemente, em Maio deste ano, assasinaram a tiros José Cláudio da Silva e Maria do Espírito Santo, que lutavam contra extração ilegal de madeira em Nova Ipixuna, próximo à Marabá.
Se o estado do Carajás fosse criado hoje, já nasceria com o titulo de campeão de assassinatos do Brasil, com uma média de 55 assassinatos por mil habitantes, enquanto a média nacional não passa de 12 assassinatos a cada mil habitantes. ____________________ >> Continua na Parte 3 >>

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Um país chamado PARÁ



Um país chamado Pará (Parte 1)

O estado do Pará será protagonista de um novo capitulo na história do Brasil. Pela primeira vez a geografia brasileira não dependerá de um ato do governo central. Ao invés disso, uma consulta popular (plebiscito) inédita será realizada. Os eleitores da região diretamente interessada (todo o Pará) votarão para definir seu futuro, se querem continuar como está hoje, ou ser dividido para a criação de mais dois estados: Carajás e Tapajós.

O que está em jogo é um território de 1 milhão e 200 mil quilômetros quadrados, onde vivem mais de 7,5 milhões de pessoas. A divisão do estado do Pará aparece em um momento que definirá o futuro de todos os paraenses, a possibilidade de perdermos 83% de nosso território causará trágicas perdas a todos. Uma vez que com a criação de mais dois estados dentro do nosso, restará ao que fica (o Novo Pará) apenas a sua grande população, concentrada nas regiões do baixo Tocantins; (onde nos encontramos), a grande Belém, região metropolitana, e o nordeste do estado. Uma divisão absurda, já que o Pará com apenas 17% do que é, ficará com uma densidade populacional quatro vezes maior que a população do Carajás e dezesseis vezes a do Tapajós, estados que querem surgir a partir do Pará.

Uma população aproximada de cinco milhões e meio de pessoas, que sem mais poder contar com as riquezas naturais do Pará, provavelmente perderá os benefícios que com absoluta certeza poderia ser divididos com todos os paraenses nos quatro cantos deste estado.

Nosso Estado perderá toda a riqueza que o possui, se destacando as grandes bacias minerais concentradas no sudeste do Pará, berço do movimento separatista do estado do Carajás. Onde a Companhia Vale do Rio Doce se tornou uma das maiores empresas de mineração do mundo, graças à exploração de minério de ferro, ouro, manganês, bauxita, alumina, caulim entre outros. Com a exploração desses recursos, o Pará se tornou o 5º maior produtor de energia do Brasil, o 2º maior minerador nacional (perdendo apenas para Minas Gerais), o 2º que mais divisas (dinheiro) fornecem para o país. De cada 10 dólares recolhidos pelo Banco Central, 70 centavos são provenientes do nosso estado.

Mas as riquezas do Pará não se resumem somente aos minérios, abriga imensos recursos madeireiros; é rico em recursos pesqueiros, nossos imensos rios são prova disso; os solos são profundos e com boa estrutura, e embora não sejam ao férteis quanto de novas regiões, Isto é, nosso estado se destaca tanto pela biodiversidade das matas, quanto na exploração dos recursos de nossas águas na geração de energia elétrica através das hidrelétricas de Tucuruí e Belo Monte, com um detalhe, caso se efetive  a divisão, aumentará muito a conta de luz de nossas casa, já que pagaremos impostos sobre a produção em outro estado, no caso Carajás.